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Castigo Máximo

De forma colocada, de paradinha, ou até mesmo à Panenka ou Cruijff, marcaremos aqui a actualidade leonina. Analiticamente ou com recurso ao humor, dentro ou fora da caixa, seremos SPORTING sempre.

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10
Out19

Uma nota sobre a Reestruturação Financeira


Pedro Azevedo

A Reestruturação Financeira que se aguarda implica também um "hair-cut" da dívida por parte da banca e a recompra e titularização dessa dívida por parte de uma entidade financeira que será credora da Sporting SAD, traduzindo-se isso na prática em menor Passivo e prazos de pagamento mais espaçados no tempo. Aquilo que foi ontem anunciado é uma parte da RE e prende-se com a recompra de VMOCs e com um novo acordo de condições de reembolso obrigatório (excesso ou mais-valias da venda de Direitos Desportivos de jogadores) e de reforço das contas de Reserva (para pagamento das VMOCs), ambos mais flexíveis dos que vigoravam anteriormente. Em Abril de 2018, havia sido anunciado por Bruno de Carvalho ao DN (e posteriormente confirmado em esclarecimento prestado pelo ex-CFO) que bastariam 17,5M€ para o controlo ficar garantido, sendo que a recompra de 40,5M€ garantiria o controlo de cerca de 90% da SAD (em vez da recompra das VMOCs a 1 euro, esta passar-se-ia a fazer a 30 cêntimos, uma economia de 94,5M€). Simplesmente tal nunca foi devidamente formalizado e o que agora consta de comunicação à CMVM implica a obrigatoriedade de compra da totalidade das VMOCs (a 0,30€ por título tal como anunciado em Abril de 2018) à data do vencimento das VMOCs e não apenas de uma parte, o que implica um investimento maior, ficando sem se perceber se houve alguma inexactidão de comunicação do pretenso acordo no passado, se os termos foram alterados desde aí, ou se há a hipótese de ir parcelarmente exercendo a opção antes da maturidade, esclarecimentos que só Francisco Salgado Zenha (acordo actual) e Carlos Vieira (putativo acordo anterior) poderão dar. [Bem sei que as VMOCs implicam que os valores mobiliários sejam obrigatoriamente convertíveis em acções, a questão é que não depreendo pelo enunciado que a Sporting SAD possa comprar apenas a parte que a fará continuar a ser maioritária.] Fica a faltar a parte da reestruturação do passivo, a qual ao não ter sido anunciada parece indicar ainda não estar finalizada. 

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