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Castigo Máximo

De forma colocada, de paradinha, ou até mesmo à Panenka ou Cruijff, marcaremos aqui a actualidade leonina. Analiticamente ou com recurso ao humor, dentro ou fora da caixa, seremos SPORTING sempre.

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Castigo Máximo

03
Abr23

Tudo ao molho e fé em Deus

Massacrar para depois poder procrastinar


Pedro Azevedo

Perante o último classificado da Liga e com um calendario denso por diante, o Sporting precisava de resolver rapidamente este confronto para depois poupar energias que poderão vir a revelar-se cruciais no futuro. Como tal, recomendava-se atacar em força desde o apito inicial. Nada melhor para isso do que chamar a cavalaria: na ala direita, Arthur, nome que nos remete para os míticos tempos da Távola Redonda e, também, da velha aliança anglo-portuguesa; na Ala dos Namorados (esquerda), Dom Nuno, o Santos Contestável (somente para a Selecção Nacional). Por dentro, um quadrado imaginário, com Pote e um dos interiores circunstancialmente por detrás do outro interior e de Paulinho. Na rectaguarda, 3 defesas com grande propensão atacante e um Ugarte, qual Padeira de Aljubarrota, que foi pau (e pão) para toda a obra.

 

Com uma entrada em jogo demolidora, não tardou que o Sporting ganhasse uma vantagem de dois golos - um cabeceamento certeiro de Paulinho no seguimento de um livre apontado por Pote e uma recuperação rápida de bola de Edwards com assistência para Trincão - , que poderia ter sido maior se uma bola não tivesse ido à barra (Inácio) e outra sido vitima de uma ruizada (Paulinho): três pontos para Gales, diriam alguns não necessariamente amantes do rugby após a bola ter sobrevoado a barra da baliza açoreana. E três pontos de facto foram, mas para o Sporting, uma vitória reforçada com um bonito golo de Edwards após recuperação de bola e passe de Paulinho. Triunfo garantido cedo, seguiu-se um longo espreguiçar, procrastinação a bem da noção de que a equipa precisa de se apresentar na máxima força nos próximos encontros com a Velha Senhora.

 

A sensação que fica é que o melhor Sporting chegou agora ao Campeonato. Com algumas faltas de atraso no cadastro, como se verifica pela subtração de pontos na caderneta classificativa. Ainda iremos a tempo de ter um aproveitamento mínimo? Adicionalmente, chegaremos a horas ao encontro com a nossa história europeia?


Hoje temos diversas soluções para a zona central da defesa, algo reforçado pela contratação de Diomande e a recuperação física de St Juste. Nas alas, a entrada de Arthur traz uma solução atacante diferente, especialmente interessante quando acompanhada por uma leitura do jogo defensivo que o faz fechar por dentro como em dois lances perigosos do Santa Clara. No ataque, a inclusão de Chermiti trouxe de volta o Paulinho trabalhador, ele que no passado recente chegou a aliar a má relação com a baliza com um compromisso com a equipa menos de acordo com o que nos havia habituado. Pelo que onde ainda não é nítida uma evolução é no meio campo. Não que Ugarte ou Morita não sejam bons jogadores, ou que Pote não disfarce em certos jogos, mas faz-nos falta mais um 8 (o Tanlongo é mais um 6) capaz de queimar linhas do adversário e que permita um reforço de competitividade no(s) jogo(s) quando os titulares começarem a dar sinais de cansaço. 

Tenor "Tudo ao molho...": Pote 

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