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Castigo Máximo

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Castigo Máximo

04
Out19

Tudo ao molho e fé em Deus - 4º nível de engenheiro de sistemas


Pedro Azevedo

Enquanto não abre o curso que lhe dará a certificação da ANTF, o Silas foi tirar o 4º nível (mestrado) em engenharia de sistemas. Vai daí, trocou o 4-4-2 losango pelo 4-4-2 quadrado na estreia. Não contente, hoje começou num 3-4-3 que em posse era um 3-2-5 (o WM de Herbert Chapman no Arsenal e dos 5 Violinos) e após o intervalo mudou para um 4-3-3 que com bola chegou a ser um 2-3-5 (do tempo do Jorge Vieira, do Stromp e dos calções dos pés até ao pescoço). Cansados? Eu também. Até porque, enquanto os austríacos tiveram fôlego a coisa pôde resumir-se a um "Tudo ao molho e fé em Deus" atrás da bola, ou mesmo num "Deus nos acuda", tantas foram as LASKas que os rapazes de Linz abriram no nosso meio campo e defesa. 

 

Não tenhamos rodeios, com a certificação da ANTF o Silas teria levado uma goleada de proporções bíblicas e o Sporting sofrido uma tal enxurrada de golos que nem Noé e a sua arca ousariam desafiar a noite. O que valeu a Silas foi o curso de engenharia e a optimização de sistemas que conseguiu gerar, de forma a transformar um 2-14 em oportunidades de golo num 2-1 final. Astuto, o nosso treinador ainda pediu uma terceira oportunidade ao soar do gongo, a fim de não dar trunfos aos Zés Pereiras desta vida - quem os manda só conhecer um sistema (do futebol português)? - que agora terão de engolir a narrativa de que o Sporting do treinador sem nível foi a única equipa portuguesa a vencer nesta jornada europeia. 

 

Para que este engenhoso plano resultasse, bastou colocar apenas 4 jogadores em campo na primeira parte, período que terminou com um 0-7 em oportunidades e um 0-1 no marcador, cortesia de Renan que defendeu o que podia, de Mathieu que consertou o que já se temia, de Bruno que gritou a quem não corria e de Acuña que mordeu as canelas a todos os que ao pé de si havia. Os restantes 7 eram hologramas destinados apenas a cansar os austríacos, sendo que Bolasie desnecessáriamente se cansou a si próprio de tantas vezes que tropeçou nos seus próprios pés, o que, diga-se, para um holograma não é nada fácil.

 

O segundo tempo corria de igual modo, até que por volta da hora de jogo Silas fez entrar o Eduardo. O brasileiro pode não jogar muito, mas é o amuleto preferido do nóvel treinador leonino, a variável exógena que certifica o sistema sem que se compreenda muito bem porquê. Deste modo, mal entrou, o Sporting marcou. E de forma tão fácil que o Felipe das Consoantes, após canto (de cisne, para o Linz) de Bruno, nem precisou de tirar os pés do chão para cabecear a bola, o que demonstra bem o jogo que Silas andou a esconder durante todo aquele tempo. Ainda atordoados estavam os austríacos, não compreendendo o que se estava a passar, e eis que marcámos o segundo, novamente com Bruno e Phellype na jogada, cabendo ao nosso capitão a finalização. Até ao fim foi um massacre, mas, ou o pelotão de fuzilamento austríaco não acertava na baliza, ou era Renan que dava o corpo às balas, pelo que no fim a vitória foi do Sporting.

 

O jogo ficará para sempre como um "case study", uma batalha de Vittorio Veneto à portuguesa. Mas há uma explicação não-paranormal para tudo o que se viu no campo. É que os de Linz, fiéis ao seu conterrâneo Kepler, se basearam num modelo heliocêntrico e gastada toda a energia acabaram num vazio (de pontos), enquanto os leões se centraram em Bruno, que é como quem diz na classe e nas redes... 

 

Tenor "Tudo ao molho...": Renan Ribeiro (será que algum adepto ainda duvida que o homem já tem o 4º nível de guarda-redes?)

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