O meu receio
Pedro Azevedo
O meu receio é que, depois de ver o que o Paulo Gonçalves e o César Boaventura estão dispostos a fazer pelo Benfica, o engenheiro Sócrates pense que o Santos Silva não é tão amigo assim...
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Pedro Azevedo
O meu receio é que, depois de ver o que o Paulo Gonçalves e o César Boaventura estão dispostos a fazer pelo Benfica, o engenheiro Sócrates pense que o Santos Silva não é tão amigo assim...
Pedro Azevedo
O jogo que opôs ontem essa criatura malparida a quem se deu o nome de B SAD e o Benfica remeteu-nos para os bancos de escola e a figura patusca do guarda-redes avançado. Sem uniformidade de número de jogadores em campo, um nove contra onze que acabaria por redundar no seis contra onze que concluiria o tormento (para não dizer farsa) observado no relvado. Ontem, o futebol português morreu. E o palco escolhido para o féretro também não podia ter sido mais apropriado: o Estádio Nacional, ele também já, por outros motivos, tantas vezes apodado de Pântano do Jamor. Seguir-se-á o habitual sacudir de água do capote, desporto nacional de eleição de quem não tem um pingo de sentido de responsabilidade, vergonha e as mínimas condições de organização e liderança. Lá fora, as reações oscilam entre a estupefacção e o escárnio, algo que não deve deixar de indignar quem luta por um país melhor e quer ter orgulho da sua pátria, das suas gentes, e honrar a nossa história. Num país a sério não ficaria pedra sobre pedra no edifício a quem cabe organizar as competições profissionais de clubes e a acção da DGS seria minuciosamente escrutinada. Por cá, ficaremos à espera. Eventualmente serão criadas algumas Comissões, forma ideal de empurrar o assunto para as calendas gregas e o esquecimento. Porém, quem tem vergonha na cara e ama o futebol não poderá nunca esquecer o que ocorreu ontem, o dia em que o futebol português morreu. Mas ressuscitará, porventura, num outro dia, porque a bola, mesmo quando enlameada, não se suja. A bola.
Pedro Azevedo
Estes jogos da fase de grupos da Taça da Liga fazem-nos recuparar a memória do que era o futebol sem o VAR. Nesse sentido, assemelham-se àqueles documentários que hoje se fazem sobre a, outrora louvada pelos comunistas, antiga RDA, que exploram as incongruências do modelo de sociedade "socialista" de inspiração soviética. É claro como a água que haverá sempre saudosistas do antigo regime, orgulhosos adeptos dos irmãos Calheiros como dos automóveis Trabant, da escassez de títulos do Sporting ou da ausência de alimentos nas prateleiras dos supermercados de Berlim Leste. E há até quem procure reescrever a história e ignorar o controlo totalitário de outros tempos. Encontrando razões no tempo que se perde e falta de espontaneidade como no desemprego ou habitação precária actuais. Mas o muro finalmente caiu e nada voltará a ser como antes, ainda que alguns "Ostalgies" (nostálgicos) que pululam por aí em programas de televisão pareçam falar para as massas como aquele filho que esconde da mãe, recentemente desperta de um coma pós-enfarte, a inabalável alteração entretanto produzida no status-quo. Tal como no filme de Wolfgang Becker, intitulado "Good Bye Lenin!". Só que os Sportinguistas viveram conscientes esse período negro, os "Ostalgies" é que estao a leste...
Pedro Azevedo
"Era (foi) um jogo que necessitava de video-arbitro. A minha carreira teria sido diferente, se tivesse havido VAR nesse jogo" - declarações do ex-árbitro João Capela a A Bola no âmbito do celebérrimo Benfica-Sporting em que ficaram várias penalidades por marcar a favor do Sporting, o mesmo que Jorge Jesus, à época treinador do Benfica, classificou como "limpinho, limpinho" do ponto de vista da influência da arbitragem no resultado final.
Pedro Azevedo
Como muito bem deixou subentendido o meu colega João Goulão no "És a nossa Fé", a decisão da Federação Portuguesa de Futebol de indicar para subida à 2ª Liga os dois clubes com mais pontos conquistados no conjunto das 4 séries do Campeonato de Portugal é um absurdo. Na medida em que os oitavos-de-final da Liga dos Campeões não se concluíram, seria o equivalente à UEFA declarar o Bayern de Munique como o vencedor da Champions 19/20 por ter sido a equipa que mais pontos (18) conquistou na fase de grupos da referida competição. Alguém está a ver a UEFA fazer isso? Enfim, singularidades do futebol português...
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Ou do Coliseu ...
Eu quero sempre que Portugal ganhe. Uma coisa é um...
eu há decadas que não passo cartão á seleção ( sel...
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Por lapso o comentário não foi identificado. As mi...