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Castigo Máximo

De forma colocada, de paradinha, ou até mesmo à Panenka ou Cruijff, marcaremos aqui a actualidade leonina. Analiticamente ou com recurso ao humor, dentro ou fora da caixa, seremos SPORTING sempre.

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Castigo Máximo

30
Mai22

“Hala Madrid… y nada más”


Pedro Azevedo

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A Champions League e o Real Madrid andam de mãos dadas desde que o jornal L'Equipe lançou as sementes da criação da extinta Taça dos Clubes Campeões Europeus. Era então o tempo dos astros Di Stefano e Puskas, mas também de Gento, o veloz ala espanhol, tão rápido que cedo se tornou o jogador que mais vezes (6) levantou a "Orelhuda", feito ainda hoje não igualado. Depois, entre outros porventura menos marcantes, houve os ciclos de Zidane e Figo e de Cristiano Ronaldo. Até que chegou a décima quarta, quiçá a mais sofrida de sempre, a fazer lembrar as "remontadas" dramáticas dos loucos anos 80 do Real, onde coabitavam o pequeno Juanito e o grande Santillana com a "Quinta del Buitre", esta última dedicada ao  "abutre" Butrageño e aos seus quatro "compagnons de route" (Michel, Sanchis, Martin Vasquez e Pardeza). Sem esquecer um mexicano malabarista de circo, acrobata da "chilena" e dos pontapés de moinho, que dava pelo nome de Hugo Sanchez. Juanito disse um dia que 90 minutos no Bernabeu podem ser muito longos, e esta época foi paradigma da visão do malogrado ícone do Real. Tudo começou numa reviravolta contra o PSG, continuou quando a eliminatória parecia perdida face ao Chelsea e terminou com a "remontada" epica que deu a vitória com o Manchester City. Por 3 vezes a velha mística do Real encontrou no sortilégio do Bernabeu o antídoto face ao novo-riquismo de clubes adubados com dinheiro proveniente do Qatar, Rússia ou Emirados. A vitória da patine. Todavia, havia ainda que derrotar o Liverpool, uma equipa temível e que, no dizer dos seus adeptos, nunca caminha sozinha. A condizer, os "Reds" fizeram deslocar uma extensa comitiva a Paris, a cidade encontrada pela UEFA para substituir a banida São Petersburgo. E atacaram desde o primeiro minuto. Porém, na final, se ao Real faltou o Bernabeu, sobrou Courtois. O belga foi um polvo na baliza dos merengues e com os seus tentáculos só a Salah tirou 4 golos cantados. No fim, o Madrid fez a festa. Como quase sempre. Dizem que é da mística, mas a mística é ganhar. E o Real fá-lo como ninguém. Mesmo quando claramente não é o mais forte. Ainda que Vini Jr vá a caminho de uma carreira galáctica e que Benzema tenha tido uma época de sonho. Ou que Modric, mesmo que no ocaso da sua carreira, continue a mostrar um futebol de filigrana. Sem esquecer Ancelotti, o Senhor Champions, um fleumático italiano, contradição nos termos que no Real mais do que resultou. Afinal, esse também foi o clube dos zidanes e pavones, que mais contradição quererão vós? 

27
Jul19

Não há insubstituíveis?


Pedro Azevedo

O Real Madrid prossegue no seu transtorno depressivo pós-Ronaldo, agora com uma humilhante derrota histórica (3-7) contra o rival Atlético de Madrid. Tal como já havia acontecido no passado, quando o Real deixou sair Di Stéfano (1963), também agora os merengues mostram não estar a saber lidar da melhor forma com o abandono do craque português. 

 

E voltamos à eterna dúvida: é (ou não) Ronaldo insubstituível na actual conjuntura do Real? Eu, que gosto de desconstruir chavões, e sei que quem já nos deixou não vive num cemitério mas sim nas nossas mentes, sinto que sim. Se cada pessoa é única na sua singularidade, por que raio seria assim tão fácil substituí-la? Então tendo sido marcante... A verdade é que o Madrid está uma lástima e não tem ninguém que inspire os outros jogadores, dê o exemplo, os contagie positivamente. E tal como a "seta rúbia", que ganhou a prova máxima da UEFA por cinco vezes, Ronaldo (4 Champions pelo Real) era aquele homem que só com a sua presença em campo já fazia os colegas sentirem-se mais confiantes.

 

Entre o render de guarda de "Don Alfredo" e a chegada à capital espanhola de Cristiano passaram cerca de 50 anos. Querem dizer-me que numa sociedade em que o futuro é hoje, isso não é uma eternidade? Espero que alguém em Alvalade ponha os olhos no que se está a passar com o Real. É que por cá ainda temos um Bruno Fernandes. Insubstituível, está bom de ver. 

13
Mar19

Ronaldo em números (na Champions)


Pedro Azevedo

  1. Melhor marcador da Champions League com 125 golos (Messi tem 106);
  2. Melhor marcador da CL em fases a eliminar com 63 golos (Messi tem 40);
  3. 27 "bis" (record), 8 "hat-tricks" (record igualado) e 1 póquer de golos;
  4. 5 vezes vencedor da competição (só Gento venceu mais);
  5. Entre golos e assistências, deixou a sua marca em 77 golos nos 77 jogos que disputou nas fases a eliminar;
  6. Único jogador da história a marcar em 3 finais;
  7. Record de 11 jogos consecutivos a marcar;
  8. Máximo de golos marcados a um adversário (10 golos à Juventus, curiosamente);
  9. Record de golos de cabeça (22);
  10. Record de golos de livre.

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