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Castigo Máximo

De forma colocada, de paradinha, ou até mesmo à Panenka ou Cruijff, marcaremos aqui a actualidade leonina. Analiticamente ou com recurso ao humor, dentro ou fora da caixa, seremos SPORTING sempre.

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Castigo Máximo

21
Jan23

Tudo ao molho e fé em Deus

Um golo orfão de um ataque prometedor


Pedro Azevedo

Com o Paulinho, o ataque do Sporting é muito associativo, distributivo e cumulativo, qualidades que o fazem, pelo menos algebricamente, prometedor. Só que, como o futebol não é uma ciência exacta, durante a primeira volta do campeonato o Paulinho só fez golo um par de vezes, concluindo-se que se pode ser prometedor e ainda assim não se concretizarem as promessas. Em contraponto, o ataque do Vizela não é considerado prometedor. Pelo menos a atestar pelo comportamento do senhor Rui Costa. Contudo, faz golos ("E pur si muove", como diria o Galileu). Eu explico: depois de uma bola jogada por um vizelense lhe ter embatido na perna direita, não chegando assim ao seu destinatário natural (Gonçalo Inácio), o árbitro entendeu não interromper o jogo, não o recomeçando assim com uma bola ao ar. Motivo: não considerou o ataque dos minhotos prometedor. Resultado? Cinco segundos depois a bola entrou na baliza à guarda de Adán. (Não estamos a falar de futsal, onde 5 segundos podem ser uma eternidade.) Ora, recorrendo à lógica, sendo certo que um ataque promissor é uma condição necessária mas não suficiente na geração de um golo (é preciso ainda ser eficaz na hora do remate à baliza), um golo só pode acontecer se precedido de um ataque promissor. A não ser que seja um "charuto". Ou um auto-golo. E, mesmo assim, não um auto-golo qualquer, mas sim um daqueles dos apanhados da bola que a RTP costumava passar em jeito de balanço antes do concerto de ano-novo, um aperativo do Karajan (e da Filarmónica de Viena). Porém, não houve "charuto" ou auto-golo, nem músiquinha de encantar (quer dizer, se houve eu não a ouvi, porque o Vidigal arranhava tanto os meus já redundantes ouvidos com as suas redundâncias que agora preventivamente tiro sempre o som ao televisor), mas ainda assim para o senhor Rui Costa tratou-se de um golo orfão de um ataque prometedor. Conclusão: orfão também era o David Copperfield, do Dickens, mas esse não fazia magia... (E com o VAR é mais difícil, salvando-se o nosso segundo golo.)

 

Tenor "Tudo ao molho...": Pedro Porro

rui costa árbitro.jpg

29
Set21

Tudo ao molho e fé em Deus

Universidade Europeia


Pedro Azevedo

Leio que os nossos jogadores ingressaram na Universidade. Europeia, ao que parece. Uns, como Inácio, Bragança, Porro, Matheus Nunes ou TT, vieram directamente do décimo segundo ano, outros (Neto ou Feddal) são trabalhadores-estudantes que retomam agora os estudos e pretendem completar algumas cadeiras depois de anos de especialização como operários, todos juntos são inexperientes (ou pouco experientes) neste nível educativo. Ao que parece o intercâmbio com outros alunos europeus vem mostrando essas lacunas. Mais adiantados, os holandeses beneficiam de anos do programa Erasmus. E os alemães da Renânia de Norte-Vestfália crescem diariamente com a concorrência interna dos bem preparados alunos bávaros. Um dos nossos maiores problemas reside na falta de compreensão da álgebra elementar. Imagine-se uma zona nevrálgica do terreno que todos povoam pelo menos a três. Se nós só tivermos 2 homens, então precisaremos de um X que adicionado garanta os 3. Posto em equação matemática, teríamos X+2=3, em que X seria igual a 1. A questão é que o Sôtor Amorim insiste que X=0, como se quisesse provar que 2=3. Assim sendo, das duas uma: ou Amorim, através das demonstrações com os seus alunos, ganha o prémio nóbel da matemática, ou então o chumbo é certo. Outra dificuldade com que se deparam os nossos alunos é o da escassez de recursos. É que quem está de fora parece não compreender que não se podem ter desejos humanos quase infinitos num mundo de recursos limitados. Há por isso que continuar a investir na produção própria pois ela tem um baixo custo. Todavia, algumas críticas até podem ser justas, nomeadamente quando havendo poucos recursos se investe fortemente em algo ou alguém que não está sintonizado com o objectivo de uma função. Assim, mais do que cumprir-se com a função de obedecer ao desejo humano de grandeza, está a matar-se simplesmente o desejo. Porém, nem tudo é negativo. Por exemplo, os alunos Matheus Nunes e Pedro Porro vêm mostrando um nível internacional. As suas notas têm sido muito boas e isso prova que que em Portugal também há talento para trabalhar. O Palhinha é outro que tal, porém desatenções como a de ontem poderão revelar-se-lhe fatais. É que a expressão "Watch your Back!" será sempre um ensinamento a recolher, se não quisermos estar na vida de uma forma bizantina. E, por falar em Bizâncio, os turcos (de Istambul) estão já aí ao virar da esquina. Uma boa oportunidade para os nossos alunos mostrarem que não andam na Europa a passear os livros. 

 

Tenor "Tudo ao molho...": Matheus Nunes ("Mustang")

dortmundsport1.jpg

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