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Castigo Máximo

De forma colocada, de paradinha, ou até mesmo à Panenka ou Cruijff, marcaremos aqui a actualidade leonina. Analiticamente ou com recurso ao humor, dentro ou fora da caixa, seremos SPORTING sempre.

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Castigo Máximo

24
Set22

A ameaça que aí vem


Pedro Azevedo

Na nova ordem do futebol mundial coexistem Caçadores e Jardineiros. Estes últimos são o celeiro, os que deitam as sementes e visam colher para uma venda posterior. Os primeiros preferem investir no produto acabado, reservando o seu tiro para a ocasião certa. No meio estão os intermediários, que ganham faça chuva ou sol. Acontece que este ecossistema assente na economia de subsistência dos mais pobres, os que semeiam, e no poder aquisitivo dos mais ricos, poderá muito brevemente vir a ser posto em causa., bastando para isso a laxidão da FIFA, entidade reguladora mundial do sector. É que começa a haver sinais de que os mais ricos pretendem criar conglomerados assentes em subsidiárias provenientes de países celeiro de jogadores. Sendo isso permitido, e há sinais perturbantes a partir do momento em que o regulador europeu (UEFA) autorizou que dois clubes (Leipzig e Salzburgo) sob domínio da mesma empresa (Red Bull) jogassem na mesma competição (Liga Europa), então o negócio dos pequenos que fiquem fora desses conglomerados será posto em causa, podendo condenar a sua viabilidade económica. A alternativa será a perda da sua independência, cenário que pessoalmente não gostaria sequer de equacionar. Assim sendo, talvez fosse o tempo de os milhares de financeiros que compõem a base de sócios do meu clube parasse de pensar num modelo sustentado nas vendas e se pusessem a magicar num modelo verdadeiramente sustentável em que os proveitos ordinários fosses o garante da nossa sobrevivência. Potenciando as receitas do negócio futebol para sustentar as equipas e não pensando na venda de jogadores como o negócio. É só uma ideia, mas se calhar o esforço pedido às meninges ocorrerá muito mais cedo do que a maioria neste momento parece prever. Aguardemos...

22
Abr19

A perspectiva da Formação


Pedro Azevedo

O sucesso é muitas vezes uma conjugação de preparação com a oportunidade certa. Quantos jovens da nossa Formação não se perderam por falta de preparação para o mediatismo da fama, ou falta de empenhamento? Quantos miúdos talentosos não se perderam por não terem tido oportunidades? 

 

É difícil a quem está de fora avaliar correctamente sobre as razões pelas quais nem sempre o talento tem correspondência no sucesso. Aliás, o próprio talento de um jovem é algo que divide os observadores. Por um lado, há quem ache que não temos talento entre os jovens para que estes ascendam à equipa principal. Outros há que pensam que o que falta é a oportunidade.

Em relação aos primeiros, recupero aqui o que se dizia de Adrien ou de William nos seus primeiros anos de seniores. Poucos apostariam dobrado sobre singelo nestes dois, na época, jovens da nossa Formação. Simplesmente, aos olhos da maioria, não tinham a qualidade suficiente. Acontece que a situação financeira debilitada do clube e a contratação de um jovem treinador português, conjugadas, criaram a oportunidade para a afirmação destes talentos, eles que andaram pelos campeonatos israelita ou belga sem grande notoriedade.

 

Adicionalmente, a aposta num jovem tem de ser consistente. Não se pode dar infinitas possibilidades a um Diaby e apostar aos soluços num jovem. Jovane, por exemplo, foi uma surpresa porque entrou bem na primeira equipa, mas perdeu alguma confiança e ritmo quando deixou de ser aposta. Em sentido contrário, Paulo Bento confiou em Rui Patrício pese embora sucessivos erros comprometedores do nosso antigo guarda-redes e o Sporting veio a retirar os frutos dessa aposta alguns anos depois. Tal só aconteceu porque Rui tinha qualidade, evidentemente, mas também por influência da persistência do treinador que lhe detectou essa qualidade e lhe incutiu confiança sem esperar resultados imediatos. 

 

Por tudo isto, entendi como curial fazer este Post, de forma a que não sejamos precipitados no julgamento das situações. Se é mais difícil para um adepto perceber se um jogador trabalha bem (ou não), mais fácil é fazermos uma introspecção sobre julgamentos precipitados que fizemos no passado. 

 

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