O(s) Inverno(s) do nosso descontentamento
Pedro Azevedo
O que têm em comum os defesas Lumor, Ewerton, Miguel Lopes, Joãozinho, Grimi, João Paulo, os médios Misic, Ruben Ribeiro, Cristiano, Pedro Mendes, Tinga, ou ainda, os avançados Heldon, Sebastian Ribas, Sinama Pongolle, Rodrigo Tiuí, Koke, Mota, Nalitzis, Cáceres e Spehar? São contratações do mercado de Inverno do Sporting, ocorridas desde o novo milénio, que se revelaram um "flop" total. Mesmo dando de barato que Tiuí se veio a revelar o herói improvável de uma Taça de Portugal ganha contra o Porto, a lista é imensa e ainda assim abreviada pela boa vontade reflectida na análise de várias outras aquisições. Assim, dividindo os jogadores que não constam desta lista negra por notas positivas - 3 (razoável), 4 (bom) e 5 (muito bom) - a maioria ficaria situada no limite do aproveitamento. Seriam os casos de Schelotto, Zeegelaar, Xandão (os três, suficiente menos) e de Abel, Caneira, Romagnoli, Mpenza, César Prates e Tello. Com isto, sobrariam apenas Wendel, Fredy Montero e Coates, vá lá, como bons, e André Cruz como o "achado" no meio de um investimento colossal em 33 atletas (19 épocas). Trinta e três? Diga lá outra vez...