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Castigo Máximo

De forma colocada, de paradinha, ou até mesmo à Panenka ou Cruijff, marcaremos aqui a actualidade leonina. Analiticamente ou com recurso ao humor, dentro ou fora da caixa, seremos SPORTING sempre.

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Castigo Máximo

30
Nov20

Dominici


Pedro Azevedo

Pequeno em estatura, mas um titã em campo - assim se referiram a ele os All Blacks. Cristophe Dominici, um dos mais lendários pontas do rugby mundial, faleceu a 24 de Novembro. Por entre a hecatombe que vitimou uma série de desportistas conhecidos que marcou a semana que passou, a notícia passou-me ao lado durante dias. Até hoje, mais concretamente. Todavia, a carreira de Dominici não passou ao lado de todos os amantes de rugby. De pequena estatura (1,72m), Dominici era um ponta rapidíssimo e com estonteantes trocas de pés, características que o tornaram um ídolo do desporto francês. O zénite da sua carreira foi atingido num malfadado França-Nova Zelândia - sim, no rugby sou um fã incondicional dos "All Blacks" e de Gales - , um dos jogos das semi-finais do Mundial de 99. Malfadado pelo resultado, por ingrato para o país do Hemisfério Sul, mas épico e eventualmente irrepetível para quem ama o desporto da bola oval. Nesse dia a França chocou o mundo, batendo os poderosos neozelandeses por 43-31 num dos melhores jogos de sempre da modalidade. Para tal muito contribuiu a exibição de Dominici, um pequeno duende francês que empalideceu a estrela de Jonah Lomu, o gigante e poderoso neozelandês entretanto também já falecido, que à época era o melhor jogador do mundo. Até sempre, Dominici.

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02
Set20

Miguel Oliveira e Carlos Lopes


Pedro Azevedo

Há pouco mais de uma semana atrás, Miguel Oliveira deu novos mundos ao mundo desportivo português. Esse seu pioneirismo no desporto motorizado internacional lembra-me o imortal Carlos Lopes, o primeiro português a ganhar uma medalha de ouro nuns jogos olímpicos. Se os obstáculos fizeram-se para serem ultrapassados, não é menos verdade que muitas vezes o principal bloqueio é mental. Não é por isso despicienda a cronologia de eventos: ser o primeiro a ultrapassar o Cabo das Tornentas é um sinal de que nada é impossível e um incentivo para outrém no sentido de tentar replicá-lo. É desse pioneirismo com contornos de heroicidade que se vão ultrapassando as condicionantes económicas e psicológicas e as desigualdades e se deve afirmar o novo Homem português, aquele que recupera o aventureirismo e audacidade dos antigos marinheiros lusos e ousa vencer sem aquelas vantagens competitivas, truques, esquemas  e/ou favorecimentos de que o "tuga" raramente prescinde. Não enferma por isso de um nacionalismo bacoco o justo enaltecimento das proezas de Oliveira ou Lopes, pelo contrário isso deve ser encarado como a visão do Portugal que queremos. Miguel Oliveira não venceu apenas uma corrida da classe rainha de MotoGP, ele deu também o primeiro triunfo a esse nível a uma equipa (Tech 3) com 40 anos de existência e a um país com 9 séculos de história. Da mesma forma que a madrugada gloriosa de Carlos Lopes em Los Angekes não foi só uma vitória individual de um homem cuja tenacidade permitiu ultrapassar uma persistente e debilitante lesão, mas também o triunfo de um planeamento de largos anos desenvolvido pelo Professor Moniz Pereira que teve a apoteose nessa primeira grande afirmação lusa no maior evento desportivo mundial. É bom termos isso bem presente nestes tempos em que o politicamente correcto nos quer impelir para dizer mal do que é nosso e da nossa história, desprezando a visão de todos aqueles que ao longo dos tempos ousaram sonhar e assim ousaram vencer, fazendo a diferença por uma ideia de Portugal que é muito mais do que uma área ou um território, é  a superação individual de cada um e o seu contributo para animar o sentido de um projecto colectivo comum alicerçado no trabalho, na inspiração e numa peculiar alma até Almeida nunca arredada de um certo sentir, resistir e acreditar tão lusitanos. 

08
Mai20

Sugestão do dia - Futebol Total


Pedro Azevedo

Nem sempre estou de acordo com o que oiço e às vezes o politicamente correcto ofusca o que poderiam ser ideias mais renovadoras ou análises mais consentâneas com a realidade como eu a vejo, mas o programa "Futebol Total", do Canal 11, é uma lufada de ar fresco no panorama do comentário futebolístico do audiovisual nacional. Aqui vive-se e fala-se essencialmente do futebol jogado nas 4 linhas, de jogadores e treinadores, sistemas tácticos, ideias/princípios de jogo e opções de construção de plantéis. Tem um conjunto de comentadores que se complementam bem e pivôs (o experiente Pedro Sousa e Miguel Belo, um jovem muitíssimo promissor) que imprimem um bom ritmo ao programa, tudo isto contribuindo para proporcionar ao telespectador uma mistura muito agradável de entretenimento e conhecimento do que é o jogo. 

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27
Abr20

Sugestão do dia

Garrincha


Pedro Azevedo

"Garrincha", numa edição inglesa da Yellow House, é uma biografia de Ruy Castro sobre Mané Garrincha, o "anjo das pernas tortas" como Vinícius de Moraes o popularizou em poema. O livro acompanha a ascensão e queda da lenda do drible do futebol brasileiro desde os seus primeiros tempos no Botafogo até à decadência física e financeira, passando pelo esplendor dos seus melhores anos ao serviço do Escrete Canarinho. Se Mané já tinha sido providencial em 58 na Suécia, quando Feola o fez saltar para dentro do campo conjuntamente com Pelé após um decepcionante primeiro jogo da selecção brasileira nesse campeonato do mundo, em 62 ele foi o herói: Garrincha pegou numa equipa orfã de Pelé (prematuramente afastado por lesão) e levou-a ao mais alto patamar, aumentando o moral das tropas com exibições de finíssimo retorne técnico e golos e passes decisivos. 

Quem olhasse para Garrincha já consideraria um milagre ele poder andar, mas com a bola nos pés ele era um furacão que destruía qualquer tentativa de organização adversária. Apaixonado pelo jogo e pela vida, desregrado dentro e fora do campo, não obedecendo a tácticas ou convenções, Mané foi um cometa que passou pelo planeta Terra e prematuramente (49 anos) desapareceu. Uma mistura explosiva de futebol e samba que acabou de forma trágica, mas não fez desvanescer a imensa aura que angariou entre os fãs do desporto-rei. 

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26
Abr20

Sugestão do dia

Memórias de PEYROTEO


Pedro Azevedo

Peyroteo é o melhor goleador de todos os tempos do futebol mundial, na medida em que ainda detém o maior rácio de golos marcados por jogos efectuados. O presente do indicativo do verbo ser é aqui correctamente empregue pois um vulto da dimensão de Peyroteo nunca morre, ele vive no imaginário colectivo de sucessivas gerações. E não me refiro apenas ao goleador, o homem é igualmente muito especial, dotado de uma personalidade e carácter distintivos. Avesso a qualquer tipo de oportunismos, sofreu agruras em vida que um homem e jogador da sua dimensão não merecia. 

Peyroteo foi tão grande que despertava a admiração dos adeptos rivais. A prova disso foi que comecei a descobri-lo através dos olhos de um avô benfiquista que lhe tinha grande simpatia apesar das inúmeras tardes de infortúnio que o nosso matador lhe terá causado. Exemplo disso é a compreensão que o meu avô demonstrava para com a única expulsão que o nosso avançado sofreu em campo às mãos do defesa encarnado Gaspar Pinto. Este passara o tempo todo a provocar Peyroteo até que a invocação da mãe do temível avançado o fez perder a paciência. Após a expulsão, a reacção do público presente foi de aplauso para com Peyroteo, sportinguistas e benfiquistas incluídos, no que se traduziu numa rara forma de homenagem a quem sempre tivera uma conduta exemplar no campo e na vida.  

Este livro (Edições Afrontamento), uma autobiografia cuja reedição foi coordenada pela "enciclopédia" João Nuno Coelho e por Francisco Pinheiro, conta na primeira pessoa essa e muitas outras histórias da vida do grande Fernando Peyroteo, como os primeiros pontapés na bola em África, a educação futebolística com o velho Szabo, ou a honra de ter encabeçado duas linhas avançadas históricas do Sporting Clube de Portugal, uma com Mourão, Soeiro, Pireza e Cruz, outra a celebérrima dos "Cinco Violinos" onde emparceirou com Jesus Correia, Vasques, Travassos e Albano. 

A não perder.

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24
Abr20

Sugestão do dia

Brasil em campo


Pedro Azevedo

De Nelson Rodrigues se dizia ser feio como um sapo, ter uma lingua viperina e trazer azar a todos os que com ele conviviam. Mas Nelson Rodrigues era muito mais do que isso. Irmão de Mário Filho, também jornalista e homem que ficou imortalizado por dar o nome ao estádio vulgarmente popularizado como de Maracanã, Nelson foi um genial cronista, mestre da criação de neologismos que aplicava a personagens de ficção ou para simplesmente reforçar pontos de vista. Fluminense ferrenho, para explicar a má sorte do Tricolor que então encetava uma longa travessia no deserto criou o "Sobrenatural de Almeida". Feroz defensor do "Brasil que vai a jogo", forma como apelidava o Escrete Canarinho , mimoseou os destractores deste como "cretinos fundamentais". Sem esquecer o "óbvio ululante", expressão com que desafiava os lugares comuns.

Idolatrado ou odiado, controverso, Nelson tanto foi apoiante da ditadura militar que governou o Brasil como mais tarde se tornou defensor acérrimo das suas vítimas. Na crónica desportiva destacou-se por fazer de cada golo um acontecimento literário, de cada momento de um jogo de futebol uma parábola da existência, reflectindo em tudo o que escrevia a verdadeira complexidade humana.

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23
Abr20

Sugestão do dia

Big Mal & Companhia


Pedro Azevedo

No Dia Mundial do Livro, uma dose dupla de leituras sugerida. Esta última focada no nosso Sporting.

 

A propósito da dobradinha de 82, Gonçalo Pereira Rosa aproveita para deixar implícito um diagnóstico geral dos males que ainda hoje apoquentam o leão. A autofagia leonina fica expressa ao longo da narrativa do autor e dos testemunhos de quem acompanhou por dentro (algo a que raramente temos acesso) uma época gloriosa mas marcada por inusitadas tensões entre dirigentes e dirigentes e treinador, onde também não faltam alegações de traição de um ou outro jogador. Um ambiente palaciano, cujos contornos permanecem pouco nítidos, aparentemente marcado por personalidades fortes e invejas e ambições pessoais desmedidas que acabam por transformar uma epopeia numa tragédia grega cujo epílogo ainda permanece em aberto nos dias de hoje. Só por isso já valeria a pena ler este livro (edição Planeta), mas Pereira Rosa oferece-nos também a receita do sucesso nessa temporada: a aposta num treinador sem medo, que dá liberdade e pede em troca responsabilidade aos jogadores, capaz de apostar em jovens e de formar uma equipa onde a classe (Meszaros, Eurico, Oliveira, Manuel Fernandes, Jordão) anda de mãos dadas com o fato-macaco (Marinho, Nogueira, Bastos, Barão, Zezinho) e os produtos da "Academia do Pelado" (Carlos Xavier, Mário Jorge, Ademar, Virgílio, Freire, Alberto). Sucesso que terminou em drama, algo que Pereira Rosa explica através de uma entrevista concedida por Malcolm Allison a Neves de Sousa na hora da sáida: "o director compra as sementes e é o jardineiro, o médico aconselha os adubos, o treinador é o Sol. Quando os directores ficam convencidos de que são espertos de mais e sabem tudo, cai o império. É o fim: o Sol não volta e as flores morrem". Lapidar!

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23
Abr20

Sugestão do dia

Selvagens e sentimentais - Histórias de futebol


Pedro Azevedo

Javier Marías é um dos maiores escritores espanhóis contemporâneos. É também um adepto fervoroso do Real Madrid que não dispensa uma biqueirada num rival. Em "Selvagens e sentimentais" (edição D. Quixote), Marías abandona a ficção para falar sobre futebol, aquilo a que o autor chama "a recuperação semanal da infância". Entre vitórias e derrotas, memórias e esquecimentos, nostalgias e vergonhas. Marías faz desfilar heróis, vilões e figurantes que fazem a história deste desporto e do "madridismo", recorrendo para isso a uma engenhosa narrativa que desde o início prende a atenção do leitor. De Puskas a Santillana, de Gento a Raul, sem esquecer o trio argentino Di Stefano, Valdano e Redondo, vários ilustres jogadores do Real (e suas némesis barcelonistas e do Atlético) são evocados nesta selecção de textos originalmente publicados entre 1992 e 2000 no diário El País ou no suplemento dominical El Semanal. Imperdível para quem goste de ser surpreendido por um golo de letra(s).

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22
Abr20

Sugestão do dia

Futebol ao Sol e à Sombra


Pedro Azevedo

O uruguaio Eduardo Galeano foi um mago da palavra que, ao contrário de outros vultos da literatura mundial, nunca teve complexos em partilhar o seu amor ao desporto-rei. Ao longo de várias pequenas estórias, Galeano faz emergir em doses equilibradas de raro talento a paixão pelo jogo e a crítica social. Todos os grandes vultos do futebol mundial estão representados neste livro que originalmente me chegou às mãos através da sua versão inglesa ("Football in Sun and Shadow", edição da Penguin). Recentemente, a editora Antígona publicou-o finalmente em Portugal para deleite de todos os amantes lusos do futebol. O Financial Times considerou-o a resposta do desporto a "Cem anos de solidão" (Gabriel Garcia Marquez). O futebol e o seu culto pagão. A não perder!

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21
Abr20

Sugestão do dia

The Last Dance


Pedro Azevedo

O ciclo glorioso dos Chicago Bulls. A ascensão e queda da melhor equipa de sempre da NBA. O impacto imediato de Michael Jordan, MVP no seu ano de "rookie" (proveniente da Universidade da Carolina do Norte). Os reforços Scottie Pippen e Dennis Rodman. O princípio do fim: as tensões emergentes, a batalha de egos entre dirigentes e jogadores sobre a influência de cada parte nas vitórias (Jerry Krause, Director Geral dos Bulls, e a polémica frase "as organizações vencem campeonatos, não os jogadores"). A destruição de uma grande equipa: a não renovação com Pippen, o enfado de Jordan e o despedimento pré-anunciado de Phil Jackson (treinador dos Bulls). A temporada de 97/98, aquela que Jackson apelidou desde início como "The Last Dance", a época da última conquista dos Bulls. Tudo isto para ver num magnífico documentário de 10 episódios (disponíveis 2 até à data) da Netflix centrado em Jordan (melhor jogador da história da NBA), Pippen (maior número de roubos de bola) e Rodman (melhor defensor). Uma oportunidade também para ver as jogadas que fizeram o delírio dos entusiastas da NBA. Imperdível!

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03
Abr20

O melhor atleta português de sempre


Pedro Azevedo

Sugestionado por um comentário do nosso Leitor Luis Ferreira, gostaria de saber a Vossa opinião sobre quem é o melhor atleta português, masculino ou feminino, de todos os tempos. Para o efeito, façam o favor de considerar todas as modalidades desportivas, futebol incluído. Obviamente, esta eleição não se destina apenas a atletas do Sporting.

 

Peço a todos que participem, de forma a que a amostra de resultados seja suficientemente significativa e isso possa prestigiar os próprios atletas alvo de eleição. A votação decorrerá até ao final do dia de amanhã (Sábado) e não serão aceites votos de anónimos, pelo que peçam que incluam sempre nome ou pseudónimo (mesmo que em rodapé). Os resultados finais serão apresentados no Domingo.

 

A forma de apuramento do vencedor será feita da seguinte forma: cada Leitor apresentará de forma decrescente (do 1º para o 5º classificado) uma lista com aqueles que são na sua opinião os 5 melhores atletas portugueses de sempre. Ao 5º classificado será dado 1 ponto, ao 4º classificado corresponderá 2 pontos e assim sucessivamente até ao 2º classificado. Ao 1º classificado de cada Leitor corresponderá um bónus de mais 1 ponto, pelo que obterá 6 pontos. O vencedor será aquele que acumular uma maior pontuação na soma dos votos dos Leitores.

 

Boa votação!


P.S. No final do dia de ontem apenas 1 ponto separava os dois primeiros classificados deste inquérito conduzido por 'Castigo Máximo'. Não se esqueçam de votar. Têm até ao final do dia de hoje para ajudarem a eleger o 'Melhor Atleta de sempre' do desporto português. Obrigado. Keep safe! 

 

 

 

 

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