Sportinguistas em El Classico del Río de La Plata
Pedro Azevedo
Tango do bom esta noite em Telavive, onde Argentina e Uruguai se defrontaram no Clássico do Rio da Prata. Cada país teve um jogador do Sporting no seu onze inicial: Acuña nos albicelestes, Coates na Celeste Olímpica. O jogo, que terminou empatado (2-2), não defraudou as expectativas, com as estrelas de ambas as equipas a colocarem o seu nome no placard. Assim, Cavani e Suarez adiantaram por duas vezes os uruguaios no marcador, Aguero e Messi igualaram outras tantas vezes para a Argentina.
A propósito deste clássico intemporal, um nome veio-me à memória. Falo-vos de Jesé Piendibene, três vezes vencedor da Copa América (1916, 1917 e 1920) e um dos melhores jogadores do seu tempo. O uruguaio destacou-se pelos 17 golos marcados à Argentina, o que fez dele o máximo goleador do jogo que marca a rivalidade entre vizinhos sul-americanos, mas acabaria por se tornar lendário mais pelo seu desportivismo. É que o vigoroso avançado do Peñarol nunca comemorava os golos que obtinha de forma a não ofender os seus adversários.