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Castigo Máximo

De forma colocada, de paradinha, ou até mesmo à Panenka ou Cruijff, marcaremos aqui a actualidade leonina. Analiticamente ou com recurso ao humor, dentro ou fora da caixa, seremos SPORTING sempre.

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Castigo Máximo

13
Dez22

O futuro das Quinas


Pedro Azevedo

O fim da era Fernando Santos à frente da Selecção coloca a questão da sua sucessão em cima da mesa. Nestas ocasiões, naturalmente não falta quem lance nomes para o baralho, alguns deles com perfis diametralmente opostos. Muitos apontam Rui Jorge, que pelos indicadores existentes seria uma espécie de evolução na continuidade, outros indicam Mourinho, privilegiando a experiência do treinador português mais titulado na Europa, e depois há todo um contingente de técnicos nacionais e internacionais, jovens e menos jovens, que poderão vir a ser opção. 

Da mesma forma que uma casa não se constrói pelo telhado, mais do que nomes tem de ser o que se pretende da forma de jogar que deve presidir à eleição do Seleccionador Nacional. E aqui penso que temos definitivamente de nos libertar das teias de aranha do passado que nos continuam a constrangir e finalmente assumirmos a qualidade absoluta e relativa dos nossos jogadores. Para tal, necessitamos de um futebol positivo, dominador, que extraía o melhor da criatividade dos nossos. Se o sucesso são as escolhas que fazemos para o perseguir, então que escolhamos tentar ganhar com arte e não com ferrolho, divertindo e não aborrecendo, com o foco mais centrado em nós e menos no adversário. 

As vitórias têm o condão de muitas vezes esconderem erros no processo. Quando assim é, os triunfos serão sempre pontuais. Por isso, o processo é sempre o mais importante. Ninguém tira a Fernando Santos o campeonato europeu de 2016, obtido com tácticas conservadoras mais ajustadas ao elenco da época, mas alguém acredita ser repetível uma nação voltar a levantar um troféu desta importância com apenas uma vitória nos 90 minutos (bem sei, a Croácia está a candidatar-se ao mesmo neste Mundial)? É o "futebol de credo na mão (e na boca)" que  queremos para a nossa Selecção, mais a mais quando temos actualmente em quantidade uma muito boa geração de jogadores de topo? Então assumamos o nosso futebol positivo e deixemo-nos de complexos de inferioridade mais próprios de um tempo que ficou no passado. E, se perdermos, que não fiquem dúvidas de que explorámos toda a nossa qualidade, gastámos todos os cartuchos, caindo assim de pé. Concluindo, escolha-se para Seleccionador quem defenda estas ideias, com a característica adicional de ser alguém totalmente independente na hora do escrutínio dos jogadores. 

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