Distribuição dos nossos golos
Pedro Azevedo
Conclusão: no que ao golo diz respeito, o Sporting arranca mais forte na primeira do que na segunda parte e acaba muito bem qualquer uma das partes, especialmente a segunda (o intervalo entre os 76 e os 90 minutos é de longe o mais relevante). Isto pode dar a pista de que a equipa se encontra muito bem física e mentalmente. Desses 16 golos marcados no último sexto dos jogos, 9 foram decisivos porque nos garantiram pontos, 13 mais exactamente (1 ponto contra o Porto, 2 pontos contra o Santa Clara, 3 pontos contra o Gil em casa, 2 pontos contra o Farense, 2 pontos contra o Benfica e 3 pontos contra o Gil fora). Há ainda a acrescentar os dois golos tardios de Jovane ao Porto, para a Taça da Liga, que transformaram uma derrota pré-anunciada numa vitória final que nos abriu as portas para ganhar a competição.
No que concerne a golos provenientes do banco, os números são razoáveis. Mais importante, 1 valeu um empate (Vietto contra o Porto), 2 permitaram a reviravolta contra o Gil em Alvalade (Sporar e TT, houve ainda um outro golo), 1 outro deu uma vitória pela margem mínima (Sporar contra Farense) e 2 (de Jovane) evitaram a eliminação e oferecerem-nos até o triunfo no jogo contra o Porto da semi-final da Taça da Liga. Assim, pode dizer-se que 6 golos vindos do banco (metade do total) renderam-nos 5 pontos para o campeonato e foram fundamentais para a conquista da Taça da Liga.