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Castigo Máximo

De forma colocada, de paradinha, ou até mesmo à Panenka ou Cruijff, marcaremos aqui a actualidade leonina. Analiticamente ou com recurso ao humor, dentro ou fora da caixa, seremos SPORTING sempre.

Castigo Máximo

Out20

Estatísticas da Liga 2020/21 (Jornada 4)

Pedro Azevedo

Melhor rácio de CA por falta cometida: Rio Ave - 6,4% (18º Sporting - 24%)
Pior Rácio de CA por falta cometida: Sporting - 24%
Menos Faltas com. por jogo: Rio Ave - 11,8 Faltas (12º Sporting - 16,7 Faltas)
Mais Faltas com. por jogo: Boavista - 20,3 Faltas
Menos CA por jogo: Rio Ave - 0,8 (18º Sporting - 4)
Mais CA por jogo: Sporting - 4
Menos Golos Sofridos: Vitória SC e Gil Vicente (-1 j) - 1 golo (3º Sporting - 2 golos)
Mais Golos Sofridos: Tondela - 11 golos
Mais Golos Marcados: Benfica - 13 golos [5º Sporting (-1j) - 6 golos]
Menos Golos marcados: Rio Ave, B SAD, Vitória SC e Gil Vicente (-1j) - 2 golos
Menos Posse de bola: Marítimo - 38,5%
Mais Posse de bola: Benfica - 58% (8º Sporting - 51%)

13 comentários

José da Xã 20.10.2020

Pedro,

A disciplina a limitar a nossa equipa.
SL.
Pedro Azevedo 20.10.2020

Caro José. ainda só fizemos 3 jogos e já tivemos 12 cartões amarelos. O nosso rácio de cartões amarelos por falta cometida está nuns inquietantes 24%.. É quase como ter um amarelo a cada 4 faltas. Só para teres uma ideia, com esse rácio o Porto já teria 18 amarelos (75 faltas). Mas não, tem apenas 7(!). Se isto continua, quando chegarmos ambos (Sporting e Porto) às 100 faltas, o Sporting terá 24 amarelos contra 9 do Porto. Mais 15 em cerca de 6 jornadas, pouco mais de 17% do campeonato. No final da época, mantendo-se tudo como agora, seriam “só” 85 cartões amarelos de diferença. Quantas suspensões de diferença daria este número?

SL
Anónimo 23.10.2020

Caro Pedro, só hoje é que tive oportunidade de ver estas linhas, deixe-me dizer-lhe que, como em largos anos a esta parte, a 1º volta é muito mais penalizadora do que a segunda, exactamente para que o fosso seja alcançado cedo para que as coisas corram normalmente a dois...
Não tenho tempo e paciência como o meu amigo para fazer estas médias mas a memória que tenho é disto que deixei escrito acima.
Pedro Azevedo 23.10.2020

Em relação ao tempo, tenho a coisa organizada à priori em Excel, com links, o que facilita. Mas este meu Excel não é daqueles que aguenta tudo, é de inputs reais e não de outputs irreais com os quais no fim se justificam os inputs.

Tenho exactamente a mesma visão no que respeita à duração deste tipo de situação. Será curioso ver como irá evoluindo, pelo que não perderei a noção da nossa posição na tabela classificativa a cada nova estatística.

P.S. Peço-lhe que indique sempre nome e pseudónimo.

Maria Inês 21.10.2020

Assim nao está fácil, como sempre.
Mas mesmo assim continuamos a dar luta, como já nao se via há muito tempo.
Agora...
Nao haverá ninguém na estrutura do Sporting que compile estas estatísticas, venha cá para fora mostrar esta evidente disparidade de critérios e exigir mais rigor ou explicaçoes?
É que pequenas diferenças sao obviamente aceitáveis mas isto ultrapassa os liimites do razoável. Infelizmente esta direcçao continua a falar quando devia estar calada e a estar calada quando devia falar.
No fundo, como vimos no sábado, é tudo uma questao de intensidade...
Pedro Azevedo 21.10.2020

Prezada Maria Inês,

a publicação destas estatísticas visa exactamente observar a equidade (ou não) existente na competição. Com base nestes indicadores que tenho vindo a compilar a partir do registo semanal de cada jogo que retiro da plataforma FlashScore (isto ainda dá algum trabalho de recolha e tratamento dos dados) é possível retirar algumas ilações. A mais flagrante é a disparidade existente em termos relativos (entre Sporting e os restantes clubes) de cartões amarelos por falta cometida. Repare a Maria Inês que com 50 faltas cometidas os nossos jogadores já viram o amarelo por 12 ocasiões. Curiosamente, os jogadores do Porto, com mais 50% de faltas cometidas, só têm 7 amarelos. Com os meios de difusão e a amplificação que gera, seria bom que a nossa Comunicação (e Estrutura, em primeiro lugar) estivesse atenta a esta presumível arbitrariedade. Estou certo de que seria tempo mais bem empregue em prol do clube do que aquele que por vezes vejo investido na produção de lendas e narrativas sob a forma de opinião que, coincidentemente ou não (leio umas coisas sobre isso e vejo comportamentos que estranho, mas não posso provar a relação), acabam por gerar a jusante reacções nas redes sociais que visam tentar descredibilizar e denegrir sócios com muitos anos de Sporting que ousam pensar pela sua própria cabeça e quando criticam têm o cuidado de apontar um caminho. Como o da aposta na Formação, por exemplo, da aposta cirúrgica em qualidade em detrimento de quantidade, ou da doutrina e magistério de influência que deveria existir no sentido de termos paz social no clube e da não criação de artificiais sub-classes de Sportinguistas com o objectivo exclusivo de protecção do status-quo. Já basta o problema existente com as claques e o decorrente do final do mandato anterior, não precisamos de inventar mais formas de divisão dos Sportinguistas. No meu caso pessoal só quero é que ganhemos sempre. Nunca trairei o sentimento do dia em que pela primeira vez pisei o velhinho José Alvalade.

Quanto à nossa equipa, vejo coisas muito positivas. Para além do Nuno Mendes, vejo o Matheus mais solto de obrigações com os equilíbrios defensivos e a crescer de acordo com o que perspectivei ao vê-lo no Estoril e nos sub-23. E há miúdos como o Gonçalo Inácio e o Quaresma à porta da titularidade, o Tiago Tomás que tem acrescentado quando joga, o Pote que já é uma certeza, o Jovane que se tem sacrificado pela equipa numa posição que não é a sua, o Nuno Santos que tem marcado golos importantes e nesse item me tem surpreendido. Tenho algumas dúvidas sobre a nossa defesa e lamento que a substituição de Mathieu não tenha sido feita por um jogador do mesmo nível, mas estou esperançado de que com este espírito de equipa e a inclusão de Palhinha esse problema fique mais escondido. Quanto aos adeptos era importante haver aqui um equilíbrio: por um lado, demasiadas expectativas podem mais tarde reverter em frustrações que injustamente impenderão sobre a nossa juventude, o que é de evitar; por outro, num clube como o Sporting, mantendo-se os gastos acima dos 100 milhões de euros anuais, não pode haver anos zero. Isso seria apenas admissível num cenário de redução de 30-40% dos custos a bem da nossa perenidade. É certo que promovemos muitos miúdos - e isso é bom - , mas não é menos certo que muitos jogadores por colocar provenientes do mandato anterior e do ano passado (15 contratações) e a opção por jogadores consagrados em final de carreira nos continua a sobrecarregar a folha de pagamentos, o que não é nada bom conselheiro dado que as receitas ordinárias não crescem com ou sem covid e os proveitos decorrentes das competições europeias serão zero. Mas tenhamos fé na equipa e em Ruben Amorim, que merecem o nosso apoio. Porque o Sporting que para mim sempre fez sentido é aquele que vai a campo (relvado, pistas ou pavilhões). O outro, para dizer a verdade, ao longo dos anos fui acompanhando de longe e agora que tenho visto mais de perto sinceramente não me deixará saudades.

Saudações Leoninas
Maria Inês 21.10.2020

Caro Pedro
Como sempre tao acertivo e realista.
É pena que a maioria dos sócios e simpatizantes nao esteja virada para este tipo de conversas e argumentos. A berraria e o insulto gratuíto sao sempre mais fáceis e infelizmente muitas vezes mais produtivos.
O importante é continuar a acreditar e a apoiar o nosso Sporting nao perdendo a clarividencia de criticar o que está mal e pode ser melhorado no imediato. Quanto mais fortes estivermos melhor será na hora da mudança, tarde esta muito ou pouco.
Saudaçoes Leoninas
Pedro Azevedo 21.10.2020

Prezada Maria Inês, já dizia Marco Aurélio: “Mais penosas são as consequências da ira do que as suas causas”. O mesmo que também aconselhava a escavarmos bem dentro de nós próprios e não à superfície, pois é lá no fundo que está a fonte do bem, ou “puxar em comum, mas não pensar em comum”.

Saudações Leoninas

HY 21.10.2020

Como é sabido, os jogadores do Sporting são quase todos ex-cadastrados que vieram para o futebol satisfazer as suas mais perversas tendências. Vão quase sempre à bola para partir...gente que nem no Canelas teria lugar... daí a (justa) disparidade...

Alguém no Sporting deveria ser capaz de fazer isto chegar à discussão pública...mas sempre fomos fraquinhos nessa matéria...
Pedro Azevedo 21.10.2020

Caro HY,

sim, são uma reencarnação dos doze indomáveis patifes (o mandante. treinador, incluído) em versão futebolística. O drama. O horror...

É absolutamente apropriada a sua ironia, porque no campo não se consegue vislumbrar tal comportamento. Pelo contrário, as canelas do Matheus é que são pau para toda a obra doe “caneleiros”. Jogo a jogo, com o senhor comentador Sousa (em Portimão) a elogiar a arbitragem à inglesa (falta por trás) e a dizer que quem anda à chuva molha-se (pisão) ou o árbitro, em cima, a soprar o apito para dentro e a guardar os cartões (jogo com o Porto)

Independentemente do que a nossa Comunicação faça ou não, façamos nós algo pelo clube e divulguemos tanto quanto possível este tipo de indicadores que mostram a chamada anomalia estatística. É que deve ser isso de que estamos a falar: de uma anomalia. Parece é ter baterias para perdurar no tempo. (E dura, e dura...)
Pedro Azevedo 21.10.2020

A propósito, o Matheus Nunes é o jogador do Sporting que mais faltas sofre na Primeira Liga, com 11 faltas sobre si cometidas. E está em oitavo lugar no total do ranking, quando ao Sporting ainda lhe falta realizar um jogo. À sua frente só estão avançados e médios ofensivos, mas deve ser uma coincidência...
Pedro Azevedo 21.10.2020

Curiosamente, o Sporting cometeu até agora 50 faltas e sofreu 55 nos jogos que disputou. Só que as 50 faltas que fizemos valeram-nos 12 amarelos e as 55 que os nossos adversários cometeram sobre os nossos jogadores apenas lhes valeram 8 amarelos, ou seja, nós temos um rácio de 24% amarelos/falta e os nossos adversários no campo têm um rácio de 14,5%(!). Curioso também é saber que o Matheus sofreu 11 das 55 faltas cometidas contra os nossos, ou seja, 20% do total. Só nos 3 lances que descrevi ficaram 3 amarelos por mostrar. O que também ficou foram as marcas dos pítons nos dedos dos pés, tornozelos e pernas do nosso médio brasileiro.

Saudações Leoninas
Pedro Azevedo 21.10.2020

(Por último) Se calhar, temos de lançar a campanha #deixemjogaromatheus. Aonde é que eu já vi isto? Hum, hum...

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