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Castigo Máximo

De forma colocada, de paradinha, ou até mesmo à Panenka ou Cruijff, marcaremos aqui a actualidade leonina. Analiticamente ou com recurso ao humor, dentro ou fora da caixa, seremos SPORTING sempre.

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Castigo Máximo

04
Jun20

Dia de Sporting


Pedro Azevedo

Hoje é Dia de Sporting. Do Sporting que faz sentido, aquele que vai a campo e nos tocou no coração quando éramos crianças. É certo que sem ninguém nas bancadas, o que já não faz nenhum sentido e parece até entrar em contradição com a origem deste amor. Desta vez, o amor vai ser mesmo fogo que arde sem se ver... no estádio.

 

Mas, finalmente, quase 3 meses depois, a bola vai recomeçar a rolar e a nossa paixão sublimar. Quando o árbitro apitar para o início do jogo, todas as nossas diferenças se dissiparão. Essa é uma premissa que um adepto tem sempre em mente, a simbiose que se estabelece com quem veste de verde-e-branco. O contrário seria parasitismo, indigno de um leão. 

 

Espero que o Sporting ganhe e que faça um bom jogo. Igualmente, desejo que o Ruben Amorim confirme os sinais positivos dados nos treinos, os quais têm chegado até nós pela imprensa. Esta visita a Guimarães recorda-me a minha primeira experiência no então Municipal da cidade berço. Jogava-se a penúltima jornada do campeonato de 79/80 e o Sporting precisava de ganhar para se manter na liderança. Viajei desde Lisboa no Comboio Verde com o meu pai, mudei de composição em Campanhã e lá cheguei a Guimarães. O jogo foi renhido e marcado por dois momentos em que estiveram envolvidos ex-jogadores do nosso clube. Um deles, o Manaca, foi particularmente infeliz quando saltou entre 2 jogadores nossos e com o cocuruto fez o auto-golo que nos adiantou no marcador. O outro, Vítor Manuel, avançado, obrigou o Fidalgo a uma defesa incrível que custou ao nosso corajoso guarda-redes o embate com a cabeça contra o poste esquerdo da baliza. Curiosamente, na semana seguinte festejámos em Alvalade contra uma equipa, União de Leiria, também com muitos antigos jogadores nossos. Entre eles o Dinis, o brinca-na-areia. Nesse dia tínhamos de ganhar, e ganhámos por 3-0. E o Porto tinha de ganhar e esperar que o Sporting perdesse, e perdeu duas vezes. No que dependia de si, em Espinho, contra o Sporting local, treinado pelo Manuel José. Mas voltando a Guimarães lembro-me da alegria do regresso com o título quase no bornal. E do calafrio em Campanhã, quando alguém atirou um paralelipípedo que por pouco falhou a janela do nosso compartimento. Infelizmente, por via disso, neste regresso ao passado, ao contrário do futebol do Sporting que já teve melhores dias, a forma como alguns adeptos estão no desporto não saiu beneficiada.

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