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Castigo Máximo

De forma colocada, de paradinha, ou até mesmo à Panenka ou Cruijff, marcaremos aqui a actualidade leonina. Analiticamente ou com recurso ao humor, dentro ou fora da caixa, seremos SPORTING sempre.

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Castigo Máximo

04
Fev19

A Entourage


Pedro Azevedo

Não, não me refiro à homónima série de comédia dramática da HBO. O título deste postal alude ao grupo de pessoas que gravita em torno de Keizer e o texto pretende questionar se têm (ou não) algo a ver com o abandono dos sedutores princípios de jogo do holandês, os quais criaram uma agradável ilusão outonal nos adeptos leoninos. É que há uma diferença substancial entre o "ser" Keizer e o actual "estar" de Keizer e isso deixa todos os sportinguistas intrigados.

 

De uma forma perfeitamente inopinada, o futebol atractico, sedutor - de posse, aproximação à bola, 1/2 toques, envolvimento interior dos alas, saída de bola pelo centro e recuperação em 5 segundos - de Keizer desapareceu. Há quem diga que se adaptou, há quem diga que o seu romantismo é que nos levou a este estado de coisas, uma coisa é certa: hoje, nem ganhamos nem nos divertimos. Como tal, é importante tentar compreender as causas desta súbita, inesperada e radical reviravolta de acontecimentos.  

 

A informação não abunda, por isso na busca de pistas que ajudem a compreender o que efectivamente se passa gostaria em primeiro lugar e neste postal de entender qual o papel do adjunto Rodolfo Correia em tudo isto. Quando chegou, li que vinha complementar as tácticas de Keizer devido ao trabalho defensivo que desenvolvia. Será que na procura do equilíbrio defensivo - 30 golos marcados e apenas 8 sofridos nos primeiros 7 jogos aparentemente não era suficiente - a ideia inicial de jogo se perdeu? Por outro lado, creio que anteriormente esteva a treinar a equipa B do Al Hilal de Jorge Jesus, na Arábia Saudita, logo longe de Portugal e da nossa realidade. Aliás, desde 2012, ano em que iniciou a sua carreira de treinador (adjunto), só durante 4 meses treinou em Portugal, no caso como adjunto de Jorge Paixão no Olhanense. O resto do tempo passou-o no Irão, Polónia, Brasil e Grécia. Assim sendo, e sem pôr em causa minimamente a sua competência, será Rodolfo Correia o homem indicado para explicar as manhas das equipas portuguesas e a realidade do nosso futebol ao seu chefe de equipa? Perguntas que ficam no ar e que se juntam à surpresa que advém das recentes contratações de Raul José e de Miguel Quaresma (outros antigos adjuntos de JJ) para, respectivamente, as áreas de Scouting e da Formação, que não deixam de causar estranheza, seja pela quantidade de "flops" que chegaram a Alvalade no tempo de Jesus, seja pela pouca aposta do treinador da Reboleira nos jovens formados em Alcochete. 

 

P.S. O que quer Bruno Fernandes dizer quando afirma (cito de memória) que "o problema foi que começámos a olhar para os pontos dos outros e deixámos de olhar para os nossos"? Devem presumir-se os "pontos" com ou sem aspas?

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