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Castigo Máximo

De forma colocada, de paradinha, ou até mesmo à Panenka ou Cruijff, marcaremos aqui a actualidade leonina. Analiticamente ou com recurso ao humor, dentro ou fora da caixa, seremos SPORTING sempre.

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Castigo Máximo

10
Nov20

Estatísticas da Liga 2020/21 (Jornada 7)


Pedro Azevedo

O Sporting lidera isolado o campeonato. Para além disso, lidera também noa rankings de maior número de golos marcados e de menor número de golos sofridos. Por fim, tem ainda o melhor marcador da competição (Pote). 

 

  1. Melhor rácio de CA p/ falta cometida: Paços - 8,3% (18º Sporting - 20,8%)
  2. Pior Rácio de CA p/ falta cometida: Sporting - 20,8% 
  3. Menos Faltas com. por jogo: Benfica - 13,3 Faltas (8º Sporting - 15,1 Faltas)
  4. Mais Faltas com. por jogo: Boavista - 21 Faltas
  5. Menos CA por jogo: Paços - 1,5 (18º Sporting - 3,1)
  6. Mais CA por jogo: Sporting - 3,1
  7. Menos Golos Sofridos: Sporting (novo) - 4 golos 
  8. Mais Golos Sofridos: Tondela e Boavista (novo) - 15 golos
  9. Mais Golos Marcados: Sporting - 19 golos 
  10. Menos Golos marcados: B SAD - 3 golos
  11. Menos Posse de bola: Marítimo - 40,6%
  12. Mais Posse de bola: Porto (novo) - 60,7% (3º Sporting - 54,1%)
  13. O Sporting cometeu 106 faltas que se traduziram em 22 amarelos (rácio de 20,8%)
  14. Os jogadores do Sporting sofreram 128 faltas que deram 20 amarelos (15,6%)
  15. Matheus (18) e TT (16) sofreram 26,6% do total de faltas cometidas sobre os leões
  16. Matheus é o 8º jogador da Liga que sofre mais faltas 
  17. Pote (aproveitamento de 38,9%) é o mais rematador do Sporting (18 remates)
  18. Nuno Santos é o 4º melhor do campeonato em assistências (3)
  19. Pote é o Goleador da Primeira Liga (7 golos)

estatísticas7.png

08
Nov20

Tudo ao molho e fé em Deus

A Supernova equipa e o “Lucky number seven”


Pedro Azevedo

Durante o jogo de ontem veio-me à memória por diversas vezes uma frase de William Blake. Filósofo e poeta pré-romântico que atravessou os séculos XVIII e XIX, Blake ficou célebre por várias tiradas, de entre as quais destaco esta: "Como saberes o que é suficiente, se não souberes o que é demais?" A frase de Blake pretendia demonstrar que o equilíbrio se obtém através do excesso, e que é da sabedoria adquirida nesse transe que se evolui para situações mais sustentáveis. Se olharmos para o nosso Universo, ele move-se de ordem para desordem e de estrutura para desestrutura (entropia), e ainda assim consegue gerar complexidade no meio da fragilidade. Nasce um átomo, energia gera matéria, quarks, protões são libertados, há hidrogénio e hélio, as nuvens de grande densidade são atraídas pela gravidade, produz-se energia, criam-se estrelas. Com a Supernova, diversos elementos da tabela periódica são libertados, organismos vivos criados pela química que enfrentam forças electromagnéticas. No espaço intergaláctico os planetas criam-se por estarem suficientemente longe das estrelas. Aproveitando-se a combinação com a água dos oceanos, criam-se moléculas. Diversos átomos interagem de forma exótica. As moléculas estabilizam-se através do ADN, o seu código replica-se. Nessa cópia há erros, produzem-se imperfeições, gera-se diversidade, organismos multicelulares (fungos, plantas, répteis, dinossauros). Um asteróide que cai na Península do Yucatan recria o efeito de uma bomba nuclear. Os dinossauros desaparecem, criando as condições para a sobrevivência do ser humano. Estes começam a migrar pelo mundo, procurando meios de sobrevivência. Com a aprendizagem, descobrem a riqueza dos solos, começam a trabalhá-los. Desafiando a 2ª Lei da Termodinâmica, o mundo evolui agora da desestrutura para a estrutura, da desordem para uma nova ordem criada por condições especiais.   

 

Nem sempre porém o que se passa no Universo é replicado no futebol. Este é como aquela irredutível aldeia gaulesa cercada por romanos que ainda assim obstinadamente se recusa a capitular e a ceder perante a nova ordem. O cúmulo disso é o futebol português. Neste, o demais nunca é suficiente, e por isso o suficiente é sempre um bocadinho demais. Mas ainda há quem aprenda.  

 

O Sporting deslocou-se ontem à Cidade-Berço. Confesso que estava apreensivo. Não tanto pelo valor dos vimaranenses, mas devido às fragilidades do futebol português. Ademais, com 3 filhos, de berçários percebo uma coisa ou outra. Por exemplo, sei o que é chorar por auxílio e também sei que tal por sistema se resolve com colinho. Porém, a entrada da nossa equipa em campo sossegou-me. Nesta nova era de Ruben Amorim a energia dos nossos jogadores é contagiante. Dessa energia produzem-se diversas associações, nascem estrelas como Pedro Gonçalves. Nesse sentido, o Pote é a nossa Art Deco, a habilidade fina que gera luxo e glamour durante a nossa presença em campo. Com apenas 1 minuto observado já tínhamos desperdiçado duas oportunidades. Em ambas o denominador comum foi João Mário. Na primeira, na assistência para Sporar. Na segunda, no remate. Bola na barra. Pouco depois, Sporar voltou a falhar. O esloveno é um ponta de lança que consegue gerar complexidade mesmo no meio da sua própria fragilidade. Exemplo disso é a desordem que provoca de cada vez que isolado falha um golo fácil, logo compensada pela ordem que o norteia em transições rápidas e lhe permite vislumbrar matéria à solta em ponto de ruptura. Tantas vezes o barro foi atirado à parede que o Pote apareceu. A bola foi metida no Nuno Santos e este fez tudo aquilo que não é recomendável nos compêndios do futebol. Resultado final: golo. Houve ainda uns bons 10 minutos, mas a partir daí a equipa começou a criar desestrutura. O Neto ia mostrando ter mais propensão para o hara-kiri que para o tiki-taka, o João Mário teve um eclipse penumbral e as nossas vagas de ataque deixaram de ter a lua como orientação. Nessa fragilidade, sem iluminação, o nosso jogo entrou nas trevas. As tatuagens de Quaresma e de Edwards mostravam o mapa da mina, mas por uma razão ou por outra esse caminho tardava em ser encontrado. O Sporting sofria em campo. Tempo então para a magia de Harry Pote aparecer. Desta vez num remate. Fatal. Haveria melhor maneira de terminar o primeiro tempo?

 

A etapa complementar começou com um golo anulado ao Guimarães e outra soberana oportunidade. Só que, subitamente, um momento de desconcentração, aliás recorrente também neste Vosso autor, sentenciou o jogo. Eu explico: há dias em que saio de casa, chego ao carro, e de repente lembro-me que deixei as chaves da viatura em casa. Volto para trás, subo as escadas, abro a porta, tudo isto para descobrir que afinal as chaves do carro estão num outro bolso do fato que trago vestido. Lá regesso à primeira forma, encaminho-me de novo para a rua, por entre a cólera e um sorriso, ciente de que já não compensarei o atraso provocado por este meu lado lunar. Algo do género terá ocorrido na cabeça do Sulliman. O Pote agradeceu. E voltou a facturar. No banco, o Ruben Amorim percebeu que isto era demais, a equipa não estava a jogar para esses números, o nosso meio-campo por essa altura era uma dique preste a desmoronar. Vai daí, entendeu que o suficiente seria introduzir Matheus no jogo. E o brasileiro entrou e estabilizou o meio campo. E o brasileiro entrou e em duas arrancadas que nem um André ao quadrado conseguiu suster fez-se notar ao mundo, explicando a injustiça da natureza de certas críticas de quem não compreende que a única limitação do seu jogo é a que reside na sua própria mente, que físico, táctica e técnica coexistem perfeitamente em si. Se a primeira arrancada terminou ingloriamente no pé direito de Nuno Santos, a segunda chegou a Jovane. E o Patinho Feio não a desperdiçou. Nem poderia, porque não há nada de feio na forma como Jovane encara o jogo e uma baliza. O Bruno Fernandes, a quem dedicou o golo, sabe-o bem.

 

Por esta altura dirão Vós: mas o que é que Blake, a 2ª Lei da Termodinâmica e a criação do Universo têm a ver com um jogo de futebol? Tem tudo a ver, senão vejamos: temos uma equipa super nova, o que não é uma novidade. O que é novo é Ruben Amorim e Pote, duas Supernovas, que fazem com que o nosso universo particular tenha evoluído de desordem e desestrutura (excessos) para uma nova ordem que até permite vislumbrar uma suficiente Estrutura.

 

Nessa complexidade, até a fragilidade da maldição do número 7 se dissipou. Ora vejam: ganhámos no dia 7, na 7ª jornada e ficámos 7 pontos à maior (ainda que à condição) sobre o último lugar que dá acesso directo à Champions de 2021/22 - um jackpot de Setes. 

 

Tenor "Tudo ao molho...": Pote 

 

P.S. A arbitragem esteve em bom plano, VAR incluído (embora aquele lance de hipotética mão na área do Vitória possa prestar-se a diferentes interpretações).

pote2.jpg

06
Nov20

Espada de Dâmocles, não obrigado.


Pedro Azevedo

Não sei se Vasco Santos até é o melhor árbitro do mundo e as chefias da arbitragem portuguesa, UEFA e FIFA é que estão desatentas, mas a verdade é que o Sporting não costuma ter muita sorte com ele. Uma infeliz coincidência, por certo, mas a verdade é que o Sporting regista apenas 46,2% de vitórias nos jogos apitados pelo árbitro natural de Gondomar. Não se pense que o histórico comporta jogos grandes. Pelo contrário, envolve, isso sim, partidas com adversários como a União de Leiria, Marítimo, União da Madeira ou Feirense (derrotas), Olhanense, Vitória de Setúbal ou Nacional (empates), Feirense, Nacional, Gil Vicente, Moreirense, União da Madeira ou Estrela da Amadora (vitórias). Fazendo fé nos dados disponibilizados pela Liga Portugal (e Transfermarket) o Sporting em 39 pontos possíveis apenas fez 21(aproveitamento de 53,9%) nos jogos arbitrados por Vasco Santos desde a época de 2008/09 (o aproveitamento global do Sporting nos campeonatos, desde essa data até ao momento presente, é de 67,5%). Há pelo menos um deles que me ficou atravessado, o da derrota na Madeira contra o União com um golo em fora de jogo (época 15/16), numa altura em que previamente a esse jogo o Sporting levava 7 pontos de avanço na classificação. Nos últimos anos, Vasco Santos converteu-se a Vídeo-Árbitro. Nessa função as suas actuações não têm estado isentas de polémica, bastando consultar a internet para aferir tal. Calhou-nos agora em sorte(?) para Guimarães, deslocação difícil e a exigir a melhor concentração dos nossos. Num tempo em que o VAR vem sendo uma crescente fonte de polémica (vidé o desempenho de André Narciso no recente Paços de Ferreira/FC Porto ou a intervenção de Tiago Martins no Sporting/Porto), espera-se que Vasco Santos tenha um desempenho isento de erros e não venha a ser mais uma "espada" pendente em cima da cabeça dos nossos jogadores, nesse cenário tornados Dâmocles, para além daquela que legitimamente desembainharão uns briosos vimaranenses que aliás adoptaram Afonso Henriques como símbolo. Por isso, aqui deixo os meus votos de que equipa de arbitragem e VAR tenham uma óptima actuação. Se assim for, mesmo que o Sporting porventura não saia vencedor, disso aqui darei nota após o jogo.

vasco santos.jpg

04
Nov20

O Sporting contra a bipolarização


Pedro Azevedo

Na religião, ética ou filosofia, sob a forma do "bem" e do "mal", ou mesmo no taoismo, que opõe o "yin" ao "yang" (a noite e o dia), a dualidade é uma realidade no nosso universo. No fundo, tal traduz a tendência natural do ser humano de simplificar as coisas, mas quando exacerbado tende a gerar maniqueísmo e intolerância. Já abordei suficientemente essa temática neste blogue, pelo que voltar ao assunto seria redundante. Aquilo que penso não ter ainda sido suficientemente explorado é a tendência dual do universo e a forma como isso se expressa em termos económicos, políticos, sociais ou (o que me traz aqui) desportivos.  

 

A necessidade do ser humano de simplificar opondo uma força a outra tende a aumentar o impacto de duas forças à partida percepcionadas como mais fortes e a diluir todas as outras. Nesse sentido, uma força emergente pode sê-lo toda a vida, traduzindo-se tal mais numa condição que num estado. Olhando para a economia e para o mundo financeiro, vemos que existem duas teorias opostas predominantes - o keynesianismo e a escola austríaca - e que os mercados avaliam o risco entre "investment grade" e "emergentes". Na política existe um bloco central, em Portugal representado por PS e PSD, em Inglaterra por Conservadores e Trabalhistas, nos EUA por Republicanos e Democratas. Socialmente, o mundo está a evoluir para uma batalha entre conservadores e revolucionários, polos opostos mas com alguns elementos comuns de ortodoxia, diluindo-se cada vez mais a força dos moderados e reformistas. Chegamos então ao futebol. Tal como na política americana, o actual futebol português é dominado por "red states" e "blue states". A tendência natural desenhada após o 25 de Abril, período no qual o Sporting foi permitindo a ascensão do FC Porto decorrente da alteração da ordem política e da progressiva predominância do tecido produtivo a norte, é essa, e isso significa uma diluição progressiva do impacto do Sporting Clube de Portugal. Vítima da tal simplificação, ou se quiserem bipolarização, o Sporting terá de lutar bastante contra essa força de forma a não ficar condenado à irrelevância. A meu ver, se quisermos mudar a realidade, então teremos de alterar a percepção da mesma. E é contra o enraizamento dessa percepção que teremos de lutar. O problema é que, criando raizes, essa percepção vai-se incorporando e alimentando e assim criando um paradigma, pelo que combatê-la exige muita dinâmica que desafie a visão predominante cada vez mais estática sobre a correlação de forças. Ademais, é mais fácil a bipolarização vir a transformar-se em hegemonia de um dos contendores do que verificar-se a intrusão de um terceiro. Tal aliás é caucionado na Comunicação Social, nas regras de acesso ao pote de ouro da Champions, ou em termos sociais e económicos pela crescente polarização entre norte e sul. Estando na mesma cidade que o Benfica e enfrentando o poder crescente do norte, o Sporting precisa de se reinventar constantemente. No fundo é a luta desesperada que o Atlético trava em Madrid, a que o United enfrenta face à desvirtuação da concorrência com a emergência de um clube-estado em Manchester, a mesma que o Gran Torino perdeu já há muito tempo para a Juventus em Turim. Olhando para a Europa Ocidental, talvez só em Milão resida a fonte de equilíbrio, com Milan e Inter mantendo uma correlação de forças entre eles, pese embora progressivamente vão perdendo significância na disputa do Scudetto.

 

Einstein dizia ser mais fácil desintegrar um átomo do que destruir um preconceito, pelo que eliminar a percepção que se criou da correlação de forças no futebol português é o desafio enorme que o Sporting tem pela frente. Tal é uma missão do presidente, mas deve ser também o desiderato de todos os Sportinguistas. Se a disponibilidade de cada leão é fundamental, convocar todos os Sportinguistas para essa batalha é um imperativo. Mas é preciso que deixemos de marcar auto-golos, como quando afirmamos que a nossa equipa de futebol está melhor por não haver público nos estádios. A nossa força, a força do adepto comum, nunca pode ser uma fraqueza, e não há nenhum clube no mundo que desvalorize tanto o que é seu como o nosso. Verdade seja dita que também há adeptos que confundem a conjuntura com o Sporting e outros há que vão alimentando o guerrilha interna para interesse próprio, uns e outros assim contribuindo para o definhar da relevância do clube. Mas, fundamentalmente, é preciso não esquecer que a melhor forma de mobilização não é contra alguém - tal pode produzir efeitos a curto-prazo, mas é devastador no longo termo - , mas sim em torno de um elo identificador, projecto comum. Esse, que visará responder ao porquê das coisas (qual o nosso papel?), tem de ser renovador, diria até renascentista, e deve passar por traduzir os Valores Sporting num conjunto de ideias de regeneração do produto futebol português que o tornem mais justo, transparente, competitivo, credível e que deem a oportunidade ao clube de "voltar a contar para o totobola". Esse é o investimento que tem de ser feito. Tudo o resto, como por exemplo os protestos contra o status-quo vigente, serão panaceias que não devem ser desprezadas mas que não se traduzirão em mais do que o estabelecimento de uma linha de defesa contra o inevitável. E nós somos leões, letais no ataque. Não contrariemos a nossa natureza.

 

P.S. Em simultâneo, lideramos o Campeonato Nacional. Bem sei, é cedo e não deveremos entrar em euforias. Mas este período tem de ser aproveitado para reafirmar o Sporting no contexto do futebol português, mostrar as nossas causas. Oxalá ele se perpetue por muito tempo, a fim de ponderadamente podermos ir gerando comunicação que vá restaurando essa influência. O próximo passo será Guimarães, cidade onde em 1980, ainda menino, vivi ao vivo uma das mais bonitas páginas da nossa "leoninidade". Que tal se repita, e que da cidade-berço saiamos com mais 3 pontos. Até porque é mais fácil instaurar a mentalidade do jogo-a-jogo enquanto estivermos no topo. Força, leões!!!

03
Nov20

Ranking GAP


Pedro Azevedo

Nesta temporada de 2020/2021, o Sporting disputou até agora 8 jogos - 6 para o Campeonato Nacional e 2 para a Liga Europa -, obtendo 6 vitórias (75%), 1 empate (12,5%) e 1 derrota (12,5%), com 17 golos marcados (média de 2,125 golos/jogo) e 8 golos sofridos (1 golo/jogo).

 

A nível individual, eis os resultados (estatísticas ofensivas):

 

1) Ranking GAP (medalheiro): Pedro Gonçalves (5,0,3), TT (3,0,1), Nuno Santos (2,4,0);

2) MVP: Pedro Gonçalves (18 pontos), Nuno Santos (14), Sporar e TT (10); 

3) Influência: Pedro Gonçalves (8 contribuições), N. Santos (6 contribuições), Sporar (5);

4) Goleador: Pedro Gonçalves (5 golos), TT (3), N. Santos e Sporar (2);

5) Assistências: Nuno Santos (4), Vietto e Feddal (2).

 

Algumas notas complementares:

  • Nesta época, Pote foi até agora influente em 47,1% dos golos do Sporting;
  • Influência de Bruno Fernandes no total dos golos do Sporting - 2018/19: 59,3%; 2017/18: 49,1% (épocas completas);
  • Pote lidera todos os parâmetros de análise (GAP, MVP, Influência, Goleador), excepto o de assistências;
  • Já 12 jogadores contribuíram para os 17 golos obtidos esta época.

 

Ranking GAP (Golos, Assistências, Participação decisiva em golo):

ranking gap 202021.png

03
Nov20

Estatísticas da Liga 2020/21 (Jornada 6)


Pedro Azevedo

Olhando para o rácio de cartões amarelos por falta cometida, o Sporting mantém uma percentagem relativa elevadíssima face à concorrência. Mesmo analisando apenas pelo valor absoluto, temos de convir que uma média de cerca de 1 amarelo por cada 4 faltas é um absurdo. Uma anomalia estatística, e não um comportamento anormal em campo. Mais curioso ainda é verificar que sendo a 6ª equipa menos faltosa, o Sporting é quem tem mais cartões amarelos (21).

 

  1. Melhor rácio de CA p/ falta cometida: Paços - 8,3% (18º Sporting - 23,9%)
  2. Pior Rácio de CA p/ falta cometida: Sporting - 23,9% 
  3. Menos Faltas com. por jogo: Benfica - 13,3 Faltas (6º Sporting - 14,7 Faltas)
  4. Mais Faltas com. por jogo: Boavista - 22 Faltas
  5. Menos CA por jogo: Paços - 1,5 (18º Sporting - 3,5)
  6. Mais CA por jogo: Sporting (novo) - 3,5
  7. Menos Golos Sofridos: Vitória SC - 3 golos (2º Sporting - 4 golos)
  8. Mais Golos Sofridos: Tondela (novo) - 15 golos
  9. Mais Golos Marcados: Benfica, Sporting (novo) e Porto (novo) - 15 golos 
  10. Menos Golos marcados: B SAD - 3 golos
  11. Menos Posse de bola: Marítimo - 39,8%
  12. Mais Posse de bola: Porto (novo) - 59,2% (3º Sporting - 56,2%)
  13. O Sporting cometeu 88 faltas que se traduziram em 21 amarelos (rácio de 23,9%)
  14. Os jogadores do Sporting sofreram 112 faltas que deram 17 amarelos (15,2%)
  15. Matheus (17) e TT (15) sofreram 28,6% do total de faltas cometidas sobre os leões
  16. Não há nenhum jogador do Sporting no Top 20 dos mais faltosos da Liga 
  17. Pote (aproveitamento de 35,7%) e Porro são os mais rematadores do SCP (14 remates)
  18. Nuno Santos é o 3º melhor do campeonato em assistências (3)
  19. Pote é o 2º melhor marcador da Primeira Liga (5 golos)

estatísticas6.png

02
Nov20

Sporting é líder!


Pedro Azevedo

Com o xeque-mate sofrido pelo Benfica no tabuleiro axadrezado, o Sporting lidera agora isolado a Primeira Liga. Inspirado por obra e graça de um Angel, pode dizer-se que o desaire do Mestre da Táctica - superado em toda a linha pelo Grande-Mestre Seabra - foi abençoado. Houve ainda um empurrãozinho adicional de um Elis que não é Regina, mas (en)cantou (mesmo não sendo D'Arrasar) e deixou um sabor doce em todos os Sportinguistas e um travo amargo nos encarnados.

02
Nov20

Tudo ao molho e fé em Deus

Pote em brasa


Pedro Azevedo

Depois de um Jogo do Galo a meio da semana que só se começou a resolver quando finalmente conseguimos meter 3 em linha - Nuno Santos, Jovane e Sporar, no lance do primeiro golo -, o Sporting voltou ao José Alvalade para desta vez receber o Tondela. 

 

De Tondela vem bom fumeiro, e já se sabe que isso pede um Pote ao lume. Quem diz ao lume, diz em brasa, e assim foi, para gáudio de todos os Sportinguistas que puderam assistir pela televisão, que isto de encher chouriços ao vivo só seria possível se o entendessemos de forma figurativa, havendo então liberdade por exemplo para ir à Festa do Avante ou deixar o pimba em paz no Campo Pequeno. Uma "tourada" (e não uma corrida de touros), ou não se fiassem os nossos políticos em cidadãos com olhar bovino. 

 

Assim sendo, imediatamente antes e depois do intervalo para compromissos publicitários, a SportTV lá mostrou as imagens do Pote "on fire", iguaria que foi sendo acompanhada por uns tintos encorpados de uma bem equipada (adega da) região do Dão tão cara aos de Tondela. A festa estava bonita, tanto que até houve quem jurasse ter visto fumar um Porro. Quem não estava para folias era o Trigueira e com ele o Sporar durante muito tempo não fez farinha. De outro modo, com tanto chouriço beirão à sua volta, teria "enchido a mula". 

 

A noite já ia alta e os convivas foram saindo de cena. Fui então espreitar a sede da Liga, e não é que vi fumo verde e branco a sair da chaminé? "Habemus Ducem", que é como quem diz: temos líder. É verdade, trinta e sete jornados depois, ainda que à condição, o Sporting volta a comandar a classificação da Primeira Liga! Assim sendo, vou também eu "passar pelas brasas". Bons sonhos e uma noite descansada a todos os Sportinguistas!

 

Tenor "Tudo ao molho...": Pedro Gonçalves "Pote" (2 golos e participação num outro). Marca de cabeça, pé esquerdo, pé direito, ao todo são já 5 golos em outros tantos jogos do campeonato (ausente em Paços de Ferreira). Pedro Porro (1 golo, 1 assistência, 1 participação em jogada de golo) seria uma alternativa óptima. Destaque ainda para a estreia a titular de João Mário, a qual seria coroada mesmo no fim com uma assistência para golo (a assistência para não-golo havia ocorrido logo nos primeiros momentos de jogo).

pote tondela.jpg

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