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Castigo Máximo

De forma colocada, de paradinha, ou até mesmo à Panenka ou Cruijff, marcaremos aqui a actualidade leonina. Analiticamente ou com recurso ao humor, dentro ou fora da caixa, seremos SPORTING sempre.

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Castigo Máximo

13
Mai20

Na Dinamarca fazem-se Hamlets sem ovos


Pedro Azevedo

Dois clubes dinamarqueses mostram ao mundo como se podem vencer dificuldades quando nos concentramos nas soluções em detrimento de nos deixarmos abater pelos problemas. No caso do Aarhus, o clube da costa leste da Dinamarca irá montar 22 ecrãs gigantes no interior do seu estádio durante a realização dos jogos, convidando os adeptos a inscreverem-se gratuitamente no Zoom de forma a aparecerem num dos quadradinhos de um ecrã e assim poderem manifestar-se ruidosamente no apoio à sua equipa, procurando assim o clube replicar da melhor forma possível o ambiente nas bancadas de um jogo de futebol. Já em relação ao Midtjylland, o ênfase estará no lado de fora do estádio. Assim, o clube da cidade de Herning anunciou a montagem de ecrãs em redor do seu estádio e a criação de um drive-in (com comida e bebida?) onde os adeptos poderão assistir às partidas da sua equipa no conforto e segurança do seu automóvel, buzinando de cada vez que quiserem expressar o seu apoio. Em ambos os casos é espectável que os clubes venham a contar com patrocínios que os compensem dos custos em que irão incorrer. Um exemplo de como a necessidade aguça o engenho das mentes inconformistas. 

AGF_Aarhus_logo.svg.png

midtjylland.png

08
Fev19

Sporting sempre!


Pedro Azevedo

Em tempos não muito idos escrevi sobre este tema e, até pela actualidade do clube, a ele agora regresso (penso que) com propriedade. É que mal tivemos tempo de saborear a vitória na Taça da Liga e já voltámos a entrar em crise. Desde o Bonfim (que não fez jus à sua fonética) que as coisas não nos correm bem e o nosso sentimento tem oscilado entre a indignação (Setúbal), humilhação (Benfica, em Alvalade) e/ou resignação (Benfica, na Luz). Se uma derrota com o rival de sempre nos abala o ego, imagine-se duas. E na mesma semana! Creio, no entanto, que este é o momento de dizermos presente: é quando as coisas não nos correm bem que precisamos mais de apoio e percebemos quem efectivamente gosta de nós. Então, mostremos o carácter de que somos feitos e apoiemos o clube nesta hora complicada - não pelo Filipe, o José, o Luis, o Bruno ou o Frederico, mas sim pelo Sporting - , começando por comparecermos massivamente nos estádios e pavilhões onde o nosso símbolo do leão rampante se exibir.

 

Eu peço a todos para reflectirem naquilo que é a verdadeira natureza do amor.  Como um dia disse o poeta, o amor é ferida que dói e não se sente, um contentamento descontente, fogo que arde sem se ver, um não querer mais do que bem querer. Por vezes, também, desilusão que "converte em noite o claro dia". É neste último estádio do amor que estamos presentemente. Tudo nos parece cinzento e, a cada novo amanhecer, receamos que o Céu nos caia em cima da cabeça. Vivemos numa angústia permanente. O paladar não é o mesmo, o sono é perturbado, estamos em choque. É nestes momentos que o nosso amor é posto em xeque. Por motivos que os sociólogos um dia explicarão, na esmagadora maioria dos casos, a natureza do amor a um clube de futebol é incorruptível. Mudamos de emprego, de cidade, de país, de casa, de carro, até de mulher ou de marido, mas não mudamos de clube. 

Só pode ser por amor. Quantos fins-de-semana calendarizados ao milímetro para neles caber um joguito? Quantas alvoradas precoces no emprego a fim de conseguir despachar o trabalho e sair a tempo do jogo europeu? Quantas discussões com a cara-metade pelo controlo do comando da TV? Quantos jantares arruinados pela ansiedade? Voltando ao início, é claro que compensa. Afinal, o amor é entrega sem esperar nada em troca e, quer queiramos quer não, apesar de tudo, o nosso Sporting dá-nos muito, a começar pela resiliência, perseverança, fé inabalável, atitudes comportamentais que nos ficam para a vida. 

Por isso, seremos SPORTING sempre!!!

LEAO RAMPANTE.png

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