Os "anti"
Pedro Azevedo
O Sporting continua a ser um clube "anti": há os anti-Varandas, os anti-Bruno, os anti-Cintra, os anti-"sportingados", os anti-"croquetes" e os anti-"brunistas" (3 sub-denominações que seriam bem dispensáveis no nosso léxico, o qual só deveria contemplar "sportinguistas") e a espécie mais comum, os anti-Benfica. Ser pró-Sporting é que parece uma espécie em via de extinção. O Sporting de hoje tem uns adeptos que consomem mais tempo a odiar alguém do que a demonstrar que amam verdadeiramente o clube. E assim vamos andando, sem que isso nos pareça incomodar (a todos) demasiado. Ora, isso nunca pode ser uma força, mas sim uma fragilidade, pois enquanto sobeja tempo para bravatas estéreis à volta de nomes, o mesmo vai escasseando para o debate de ideias conduzentes ao nosso sucesso. Pensem nisso em dia de aniversário.
P.S. Até o novo treinador do andebol é (Thierry) Anti. Apre! (Just kidding.)
P.S.2 O Renascimento ainda hoje é visto como o período mais interessante e mais criativo da humanidade desde a Antiguidade Clássica. Caracterizou-se por uma evolução em relação às estruturas mediavais, onde se estimulou e floresceram as ideias, valorizou-se a racionalidade e foi evidente o progresso.